sexta-feira, 28 de março de 2014

O Conto da Abelhinha Atarefada

O Conto da Abelhinha Atarefada





 Ela não podia.
- Mas fez. Pegou a víbora...e apertou-a contra o peito, acima do coração.
Ela a mordeu no peito?
Sim. Vê, Lucius, às vezes...mulheres da realeza...
fazem coisas muito estranhas em nome do amor.
- Acho uma tolice.
- Eu também. Eu também. 
Irmã, junte-se a nós.
Estava lendo para Lucius. - Eu também.
Sim. É um garotinho muito esperto.
Dará um grande imperador um dia.
Líamos sobre as aventuras de marco Antônio no Egito.
A rainha se matou com uma cobra.
Espere até ouvir sobre nossos ancestrais.
Se for bonzinho, amanhã contarei a história do 
Imperador Claudius.
Ele foi traído...pelas pessoas mais íntimas dele.


Por seu próprio sangue.
Sussurravam nos cantos escuros e saíam tarde da noite...
e conspiravam...e conspiravam.
Mas Claudius sabia que planejavam algo.
Que eram abelhinhas muito atarefadas.
E, certa noite, sentou-se com uma delas...
olhou para ela...e disse.
Diga-me o que andou fazendo...sua abelhinha atarefada...
ou matarei seus entes mais queridos.
Verá banhar-me no sangue deles.
O Imperador ficou arrasado.
A abelhinha o havia ferido mais do qualquer um poderia fazê-lo.
O que acha que aconteceu depois?
Não sei, tio.
A abelhinha contou-lhe tudo.

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